segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Arte na mesa :: Café da Lagoa

O Café da Lagoa, tradicional ponto de encontro no centrinho da Lagoa da Conceição - Floripa, contratou a emotion para reformular o cardápio e criar uma nova logo. Tudo isso porque há poucos meses o estabelecimento está sob nova direção: três novos donos que pretendem manter o bom nome e aumentar a clientela com novidades na cozinha.

O desafio para criar uma nova logo começou com a definição do conceito que os novos administradores pretendiam passar. Criamos várias opções de escolha para que eles conseguissem visualizar cores, imagens, símbolos e assim montar a logo ideal.



Escolha feita, todos de acordo. Das oito opções apresentadas, a quarta foi a eleita. A partir daí o trabalho foi simples. Todos queriam um material clean, mas que passasse a mensagem sem faltar nenhuma informação. O cardápio antigo estava bastante desatualizado e seguia o padrão de restaurante - e não de um café. Eliminamos a capa de couro e as folhas plastificadas. O material escolhido foi o papel reciclado com uma laminação fosca para proteção. A fonte utilizada para escrever a palavra café também foi modificada.


O último passo para finalizar o trabalho foi atualizar o cardápio com os novos pratos oferecidos. Um dos novos sócios é chefe de cozinha e teve papel fundamental nesse processo. Sopas, bruschettas, lasanhas e sanduíches especiais fazem parte da mudança. Para os antigos frequentadores não há com o que se preocupar: o Café da Lagoa está ainda melhor!


Arte logos e cardápio: Manu Scarpa
Contato Café da Lagoa (48) 3207 2337
cafe.da.lagoa@hotmail.com

quarta-feira, 23 de julho de 2008

still hawaii

__stanley__carioca__in hawaii__crazy air






fotos sequência: Marianna Piccoli
arte sequência: Manu Scarpa

quinta-feira, 10 de julho de 2008

O que você não viu...


No dia que rolou, você estava preso no escritório ou cheio de compromissos. Quando publicamos na revista JUICE, foi preciso dividir espaço com outros fotógrafos. O que você não viu, mas que quebrou bonito neste início de inverno na Joaca, você vê agora no blog da emotion. E a careca não me deixa mentir, era tubo que não acabava mais.

Freesurfers e profissionais dividiam espaço no outside e a atenção das lentes de Marianna Piccoli, que registrou bons momentos e comprova que esta é a melhor estação do surf. Quebrou clássico em vários picos, principalmente aqueles que melhor recebem ondulações de leste e sudeste. Para começar, uma sequência do surfista Paulo Moura que pegou um tubo forte pra esqueda, ficou lá dentro e saiu pro abraço. (clique na imagem para ver em tamanho maior)


Entre um drop e outro, ela quebra sozinha. Cada uma é única e não pode se repetir. São apenas alguns segundos, ou você pega ou ela passa e se desfaz. Por isso sempre que ver uma dessas não desperdice a oportunidade. Mas se você estiver na Joaca, é como se fosse atravessar a rua: olha para os dois lados e garanta que está na vez, para não arrumar confusão. Além de altas ondas, esta é uma das praia que tem fácil acesso e estacionamento, então o crowd é consequência.




Show de manobras, tubos e sorrisos. Várias fotos de SNI (Surfista Não Identificado) estão na nossa galeria. Vai lá e aproveita para ver se você também foi clicado pela emotion. Ou pelo menos aprecie através das fotos as boas razões que fizeram você virar um surfista.




Texto: Manu Scarpa
Fotos: Marianna Piccoli
Arte: Manu Scarpa

terça-feira, 1 de julho de 2008

Juice com tudo :: ed.27

A capa da nova edição da revista Juice já diz tudo: o outono bombou aqui pelo sul. A paulada de backside do catarinense Yuri Castro é só a ponta do iceberg das ondas que rolaram nos meses que antecederam o inverno. Os fotógrafos da Juice (Ismael Passos, Marianna Piccoli e Flávio Rasta) estavam de olho nas previsões e trazem altas fotos na matéria Abril com tudo. Você vai saber da boca deles as emoções dos melhores momentos no litoral sul, com swell de até 3 metros.

Como Netuno estava com seu foco por aqui, não foi preciso ir muito longe para montar mais uma Barca Juice. Logo ali, na praia do Moçambique, uma cabeçada se divertiu diante das lentes mandando ver nas manobras. Petterson Tomaz, Stewson Cripa, Marlon Klein e André Moi eram alguns dos integrantes.

O time de colunistas escolheu temas que vão além do surf propriamente dito. Cultura, estilo de vida, bons exemplos de preservação, valorização dos pequenos momentos e as armadilhas da mente humana, você encontra nas páginas da edição 27.

E neste inverno a mulherada não pode reclamar. A coleção está linda e quem mostra tudo isso é Priscila Kondo como a Garota Juice da vez. Para finalizar, um recado para a direção de arte da revista: Gauchinho, parabéns irmão. Cada vez a Juice está mais bonita!

Pegue já a sua nas melhores surfshops. R$0


Texto: Manu Scarpa
Foto: Marianna Piccoli - capa JUICE
Arte: Guilherme Rosa (Gauchinho)
Surfista: Yuri Castro - Joaquina

domingo, 29 de junho de 2008

tá em casa

Bruce Irons em seu melhor estilo: free surf no quintal de casa. O click foi de Marianna Piccoli numa direita azul e tubular nessa temporada havaiana que passou. Salvem os fotógrafos que congelam esses momentos para que a gente possa olhar até cansar!
Clique na imagem para ver ampliada

Foto: Marianna Piccoli
Arte sequencia: Manu Scarpa

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Permacultura é PAZ


(Publicado na revista JUICE #26, abril 2008)

Quando observamos o planeta Terra de um lugar suficientemente alto, de onde não somos capazes de identificar os objetos, podemos ver na superfície uma parte coberta por água e outra por terra. As linhas que observamos lá de cima são apenas as dos rios e estradas. O que determina o limite de um bairro, cidade, estado ou país são divisões imaginárias criadas pelo homem. Essas delimitações que já encontramos prontas desde que nascemos refletem o conceito de posse: tal parte do planeta pertence a tal nação. Intrigado com a maneira individualista de viver do ser humano, que no final da Segunda Guerra Mundial um agricultor japonês chamado Miyozo Yamaguishi pensou em uma sociedade igualitária, mas por opção de todos e não por imposição. Para Yamaguishi, viver em paz é respeitar o próximo e suas vontades, mesmo que este próximo seja um elemento da natureza.

Ainda que seja difícil se imaginar morando em um lugar assim, muitas pessoas já optaram por esse modo de vida em várias partes do mundo, uma vida sem fronteiras. Tudo é de todos e todos trabalham pelo bem comum. Nas vilas Yamaguishi a hierarquia passa longe. O dinheiro arrecadado com a venda dos produtos cultivados na vila vai para um caixa único que é administrado por todos os integrantes. Cada um tem a consciência que se pegar demais para si vai faltar para o outro. Mas isso não significa que as pessoas são padronizadas e que devem vestir a mesma roupa ou comer a mesma comida. Até porque uma sociedade que padroniza seus membros é uma sociedade que escraviza.

Alguns anos depois do agricultor japonês propor suas idéias para a paz mundial, dois ecologistas australianos reinventaram uma solucação para sustentabilidade, a permacultura. No início dos anos 70, Bill Mollison e David Holmgreen começaram a desenvolver a simples idéia de que não somos seres superiores na natureza e que só temos o direito de interferir nela quando existe uma necessidade clara de subsistência.

Quase 40 anos após as primeiras noções de permacultura serem discutidas, nem mesmo seus criadores conseguem definir seu significado exato. Não se trata de uma palavra dogmática, de uma verdade absoluta que não pode ser mudada. A definição foi evoluindo com o passar dos anos e hoje podemos dizer que permacultura vai muito além da contração das palavras permanente e cultura. Tudo que leve à criação de ambientes produtivos, saudáveis, ecológicos e que habitam a Terra sem destruir a vida está dentro do conceito de permacultura.

Um erro muito comum é pensar que para aplicar as práticas permaculturais é preciso viver no campo, afastado das grandes cidades. É justamente lá que está concentrada a maior parte dos problemas ambientais que enfrentamos. Reciclar é uma ótima maneira de ser um permacultor, pois economiza energia, espaço para aterros sanitários e dinheiro. Reaproveitar a água da chuva por meio de cisternas também é permacultura. Em Cuba, o governo recolhe os resíduos orgânicos como cascas das frutas e os devolve em forma de terra de primeira qualidade para quem deseja ter uma horta em casa, isso também é permacultura. O mundo é um só e se o seu vizinho desperdiça água ou energia, todos perdem.

Não é preciso fazer as malas e largar tudo para viver em um sítio. Pequenas ações podem ser realizadas em qualquer espaço e tudo aquilo que freie o consumismo já faz a diferença. Ninguém quer cessar o poder criativo do homem, mas sim usar essa criatividade para buscar uma maneira de reduzir e, quem sabe um dia, exterminar por completo a palavra lixo.

Texto: Manu Scarpa
Foto: Clarissa Caterina

terça-feira, 6 de maio de 2008

Here comes the winter

O inverno está chegando e com ele as tempestades oceânicas. O ciclone extratropical causou muitos estragos, principalmente no Sul do Brasil - área mais próxima da sua formação. Mas, além das fortes chuvas, esse fenômeno da natureza também faz chegar aos beack breaks brasileiros ondulações bem servidas.
No local onde a tempestade se formou os ventos atigiram 100 km/h e as ondas mediam quase 10 metros. Depois de viajar aproximadamente 3 mil quilômetros até a nossa costa, o resultado é esse que você acomapanha na emotion através das fotos de Marianna Piccoli.

Texto: Manu Scarpa
Foto: Marianna Piccoli
Arte: Manu Scarpa
Surfista: Cristiano Guimarães, Guima